A instalação de Walter Guerra toma a linha como ponto de partida para o diálogo entre plano, espaço e tempo. A partir de linhas de ferro projetadas na vacuidade da galeria - tubos verticais pendentes do teto concêntricos a outros, circulares, sobre o chão - o artista define o espaço escultórico como elemento flexível, em cuja forma o vazio e o espaço/tempo da interação do espectador se relacionam, como num jogo que ultrapassa os limites da exposição: de um lado uma estrutura que não termina em si mesma e de outro o som (qual sinos) produzido pelo entrechoque das peças de ferro em movimento. |
|